diz que o galo quando canta é pedido de socorro gravado
corro sou bip o problema achado a agulha atravessada no canto
da garganta cansa a manhã
com os outros amanhe-
seres
aqui na vizinhança tem sempre grito moto carro de
serra pipa no vento cortando sede boi criança
chorando o cara pra não virar um demônio desse
faz de tudo veste o cenho avança rosna rala pesca
na rede se descasca
fluxos automatiza o bater perna automatiza o
falar alto irradiado ao maquinário
a lua no ocaso automatiza a
pergunta onde
é o enterro
o frio mais áspero de Desterro toco o play no ar dedos polares
explode uma constelação familiar teu áudio
dizendo lembra eu inscrevo nessa mensagem
um acordo cedo sensação arrepio sinto
congelar o motivo que te acorda que te faz pedir
socorro num ciclo virtuoso telepatia lagos amigos líquidos eletro
magnéticos alagaram os
buracos de réptil
deu um nó na coluna e voltei a sonhar cessei peixes solitários daqui um dia
eu viro uma duna não que eu queira ser só o pó dos ossos
viro o
atravessar pela janela em arco-íris o início de um novo mágico
vê lá deu nos classificados o cálculo mais surrealista
herdei do passado foi o de
ensanguentar a
aurora com
um grito de
socorro